Hermanas de Nuestra Señora de la Consolación

Ser hermana > Testimonios

Ir. Ana Mária Valeriano - Brasil
Ir. Ana Mária Valeriano - Brasil
Sou Ir. Ana Mária Valeriano, pertenço à Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Consolação.

O projeto de Deus foi  crescendo dentro de  mim de uma forma que nem eu mesma podia entender. Lembro-me como se fosse hoje: de uma  na minha cidade, era comum acolher migrantes de toda parte, vinham para trabalhar em uma usina de açúcar próximo à minha cidade, e como não tinham onde morar,  alojavam-se nos galpões abandonados  da antiga estação ferroviária. Esta situação me incomodava, pela forma miserável com que viviam. Recordo-me  que  fui testemunha das muitas vezes que minha mãe(quando vivia) acolhia as crianças destas famílias  em casa, e na época do frio, os agasalhos de flanela que fazia para nós, fazia sempre uns a mais e oferecia as famílias pobres. Em certa ocasião fui repreendida em ajudar os pobres, esta expressão “se continuar fazendo isto teremos que focar mais pobres  do que neles”, fiquei chocada, e pensei se não posso, então vou ser ‘freira” para ajudar os pobres. São fatos significativos que experimentei, acredito Deus foi colocando dentro de mim a sensibilidade de sentir que minha vida era para tomar um novo rumo. Aos 15 anos, ouvi falar das Irmãs da Consolação, (Areado) e decidi conhecê-las. Não demorou muito já estava entre as outras adolescentes e jovens aspirantes,  experimentei uma alegria e uma felicidade indescritível. As irmãs eram muitas, havia duas irmãs jovens muito alegres, me chamava atenção e eu pensava: “quero ser como elas”. Iniciei  caminhada vocacional, e comecei a sentir uma inquietação existencial, que eu não entendia, nem compreendia o que se passava comigo este  processo foi clareando minhas   motivações. Ao longo da caminhada de formação a minha vocação foi solidificando-se e, no dia 4 de Junho de 1983 fiz os votos religiosos. Em 12 de dezembro 1988 fiz minha consagração  perpétua a Deus. “Por todo tempo de minha vida” foi experimentar no mais profundo de mim a aliança do amor terno e compassivo de Deus para comigo e para com todas as realidades que desde o principio da minha trajetória me ajudaram  a viver.

Vivo a minha consagração disposta e acolhendo novidade do projeto do amor de Deus em mim, aberta na vivencia da dimensão da oferta, da partilha da minha vida. A confirmação do da minha vocação, do amor de Deus que me consagra serviço da missão, vai acontecendo a cada dia. Esta experiência me faz sentir e viver, com ardor a vocação missionaria, quando em 1998 foi-me confiada a graça  de “alargar as cordas  de minha tenda” em terras de missão –Moçambique - na cidade de Inhambane   “Terra da Boa Gente”.

Hoje vivo também uma  experiência missionaria e profética no Brasil, concretamente na obra social “Sal da terra” localizado na  Vila Anglo  São Paulo. São  famílias  que migraram  de regiões muito pobres do país em busca de melhores condições de vida. Junto a esta realidade ser presença da Misericórdia e da Consolação de Deus, é também um desafio e uma oportunidade para avivar na mente e no coração, colocando na pratica a origem do projeto  de Deus na minha vida.   Por tudo isto rezo com o coração em festa... “Porque eterna é a sua misericórdia”.
ampliar
Hna. María Maura Aranguren - Venezuela
Hna. María Maura Aranguren - Venezuela
Todos somos llamados. Toda vocación es un don de Dios. Cada uno ha de descubrir de qué manera puede vivir la vocación que ha recibido. Mi seguimiento a Jesús comenzó cuando tomé la decisión de hacer la Primera Comunión.
Entré en un camino de búsqueda, me atraían fuertemente las cosas del mundo: Tener éxito, cosas materiales, dinero, mucho dinero. Pero también me atraía fuertemente Dios. Llegué a identificarme mucho con el sacerdote de mi pueblo. Me gustaba que él fuera por los caseríos celebrando las misas, hablando con la gente. Y yo decía, quiero ser sacerdote, pero claro imposible, pues yo era mujer.
Un día llegó a mis manos un libro un poco deteriorado, roto, y sentí mucha curiosidad en leerlo. Era el Nuevo Testamento. Lo leí, todo, y me gustó mucho porque comencé a tener más conocimiento de Dios. De todo lo que leí, me impresionó mucho el “De qué le sirve al hombre, ganar el mundo entero, si pierde su alma”. “Sígueme” . Seguirle, me pregunté y cómo. Durante ese año, mi párroco invitó a las Hnas. de la Consolación a mi pueblo para que le ayudaran en la Semana Santa. Ellas fueron, ahí fue el momento para conocerlas, pues nunca había visto una monja. Pasé con ellas  toda la Semana Santa. Mi sorpresa fue que un día de esos, dije: “Por qué no hacerme monja”. Sentí miedo: ¿Podré?, ¿Si me equivoco?. No ¿yo religiosa? Hubo momentos en que dejé enfriar el llamado de Jesús, me aparté un poco, me daba pena hasta decir que iba a misa los domingos y que me gustaría ser religiosa. De esas cosas, ni hablar.

Pero como esa voz no la podemos cayar, Jesús se valió de los más pobres para enseñarme el camino. Comencé a interesarme por los que tenían menos que yo, por los ancianos, por los niños y en esto me ayudó mucho mi mamá, ella a quien siempre consideré una mujer caritativa, me hacía sensibilizarme ante los que padecen necesidad.

Gracias a Dios las Hermanas siempre iban a mi pueblo a dar convivencias. Y Ahí estaba yo, a veces hasta me olvidaba del tiempo, de mi familia, me olvidaba de todo.
Me llegó el momento de la decisión más dura: salir de mi casa para estar un tiempo con las hermanas. Yo quería ver si realmente ese era mi camino. Tuve mucho miedo, hasta sentí horror de dejar a mi familia. Pero la fuerza de Dios ha sido la comprobación de que este es el camino que Dios tenía preparado para mí. Me costó mucho dejar a mi familia, era lo más grande que tenía. Pero la fuerza de Dios me sostuvo y siempre me sostendrá.
Durante esos primeros años sentí la tentación de volver atrás. Yo venía de un pueblito donde todo era calma, paz, y entrar en el ruido de la capital fue un impacto muy grande. Tuve que aprender a caminar rápido, comer rápido, bañarme rápido. Todo aquí en caracas era rápido. Eso casi me hace volver atrás. También mi mamá se enfermó, eso me causaba preocupación. Gracias a Dios ella retomó la salud y yo pude continuar el camino.
Antes de hacer los votos, a las novicias nos mandan a hacer una experiencia misionera, a mí me tocó hacerla en un pueblo llamado el Pinar. Esta experiencia me encantó, estuve feliz, de estar entre los niños. Estuve trabajando con niños descolarizados. Le enseñábamos a leer, a aprender sobre Dios. Ellos me enseñaron el valor de las cosas pequeñas, de la alegría, del agradecimiento. Me apegué mucho a estos niños.
Ya de consagrada Dios me ha ido indicando el camino para que tenga la certeza de que toda mi vida es para Él, que mi tiempo, mis cualidades, todo lo que tengo es suyo. Soy profundamente feliz de seguirle y de ser consolación.
Por eso Jóvenes no tengan miedo de responderle a Dios, a veces nos cerramos a su voz y le cerramos la posibilidad a otros de que experimenten el amor de Dios a través nuestro. 

María Maura Aranguren
ampliar
Ir. Elizia Cássia - Ecuador
Ir. Elizia Cássia - Ecuador
Deus entrou em minha vida, como sempre o faz, de uma maneira muito suave, a passos leves, foi-me demonstrando seu amor, sua paciência, sua misericórdia.

Primeiro me atraiu de volta à Igreja, me ensinou a servir, me deu irmãos e irmãs e aos poucos foi seduzindo meu coração e sussurrando aos meus ouvidos sua mensagem de consolação.

Acredito que nada fiz por esforço próprio, desde o início sentia que Ele caminhava comigo, que cada questionamento, crise ou dúvida ia sendo respondido desde essa presença constante.

E ao escrever esse texto penso como tudo passou tão rápido, desde aquele primeiro sim em agosto de 1991 participando de um encontro vocacional até hoje, quanto coisa vivi, quanto me deu o Senhor. Como Jó me pergunto se Deus me deu alegrias porque não aceitar os males também.

Tentei aprender com cada dificuldade, tentei ser melhor a cada erro...

E o que dizer dos “instrumentos” que o amor de Deus colocou em meu caminho? Família, sacerdotes, Movimento Consolação para o Mundo, irmãs de comunidade, o povo de Deus.

Esse ano o Senhor me fez um novo chamado: servir em Equador. Com temor e tremor respondi sim novamente e comecei esse novo caminho, aprendendo a ser, conhecendo esse povo e essa cultura, buscando ser presença do Deus Consolador.

Olho os jovens, e aqui são muitos, e me pergunto sobre seus sonhos, suas expectativas, se alguma vez já se encontraram com o Senhor e permitiram que Ele lhes falasse ao coração...? Entendo que o medo, o incerto assustam, que o “para sempre” é algo muito longe quando se tem pouca idade, mas desejaria dizer-lhes que vale a pena deixar-se conduzir por Jesus, Ele é um amigo fiel, é o amor incondicional, com Ele nossa vida adquire um sentido novo e eterno.

Obrigada Deus pelo dom de minha vida! Obrigada Jesus pelo dom de minha vocação!
Ir. Elizia Cássia do Nascimento
ampliar
Hna. Lourdes Loja - Ecuador
Hna. Lourdes Loja - Ecuador
Me llamo Lourdes, soy  ecuatoriana,  en mi historia vocacional he descubierto que el  Señor se ha venido manifestando  desde pequeña,  crecí en un hogar católico, mis padres me regalaron el bautismo y  fueron los  que cultivaron en mí  la fe en Dios. Cuando tenía 9 años conocí a las hermanas de la Consolación, porque impartían clases de valores en  la escuela pública donde yo estudiaba. También  ellas recorrían todos los lugares de la parroquia El Valle,  entre reuniones con catequistas, visitas a las guarderías, asambleas con padres de familia,  convivencias, entre otros. Me atraía mucho el testimonio de vida de las hermanas, su cercanía, acogida, alegría,  entrega,  sencillez. Sus rostros reflejaban felicidad de pertenecer al Señor.  Solo después, comprendí que estos serían unos de los rasgos característicos de la hermanas de la Consolación.
Cuando tenía  16 años de edad,  mi mejor amiga y prima,  me comunicó que tenía  inquietud por la  vida religiosa  y que iba hacer una experiencia de discernimiento en la  casa de las hermanas y me dijo: “Te vienes conmigo” al instante no sabía que decir, después de unos segundos  mi respuesta fue: “si, yo voy contigo”  esta respuesta  quedó dando vueltas en mi mente y  mi corazón. Sentí algo  que no podía explicar, considero que así es el llamado de Dios, una fuerza que te arrastra, te impulsa a dejarlo todo y poner tu vida en manos del Señor  para que él disponga de acuerdo a su voluntad.
 Comuniqué a mi familia el deseo de ser religiosa,   ellos se opusieron rotundamente porque decían  que yo era  todavía menor para tomar una decisión de esa magnitud, además solo era un capricho y definitivamente necesitaba madurar más. De todas formas, hablé con  la madre Ángeles Violeta,  quien me  consoló diciendo que podía compartir con ellas los fines de semana hasta ser mayor de edad. Este tiempo me sirvió para conocer  más a las hermanas, para tener momentos de encuentros de oración a nivel  personal y comunitario,  e identificarme con el carisma de la Consolación, deseaba que el tiempo pasara rápido y llegó el  día 8 de diciembre, día de la Inmaculada Concepción, cuando hice el ingreso a la vida religiosa, después de haber esperado un año y varios meses. 
Ahora comprendo que la paciencia todo lo alcanza y que Dios me acompaña siempre.

 Al detenerme a mirar lo que Dios ha ido haciendo con mi historia vocacional, no puedo evitar sentirme profundamente agradecida con el Señor porque me llamó por mi nombre, me consagró y me mantiene fiel a esta alianza y me continúa diciendo” No tengas miedo, yo estoy contigo” para siempre.

ampliar
Hna. Irma Jiménez Villanueva - Mexico
Hna. Irma Jiménez Villanueva - Mexico

Hola, soy la Hna. Irma Jiménez Villanueva, de la Congregación de Hnas. de Nuestra Señora de la Consolación ,  y voy a contarles mi vocación ¿están preparados?

¿Cómo ha comenzado este camino? creo que desde siempre Dios tenía puesta su mirada en mí; ¿por qué lo digo? Porque he sentido a lo largo de mi caminar que Él nunca se ha apartado de mí. Me siento hija predilecta del Padre, por tantos dones recibidos por su infinita misericordia.

¿Cómo he descubierto que Dios me llamó? ¿Dónde?  ¿Por qué la certeza? El Señor se ha ido manifestando a lo largo de mi vida, en los vaivenes mismos, pero él se ha ido encargando de confirmarme que me quería para sí. Las circunstancias, las personas, su Palabra… en fin  “Él es y eso basta”.

Siempre me he sentido  bendecida por Dios al tener una familia muy piadosa, pues mi madre y mi abuela se han encargado de conducirme hacia la religión, he “respirado”, “mamado” y vivido  el conocimiento de Dios, me han ayudado a conocerlo aunque sea de oídas, esa ha sido mi experiencia de niña y joven. Después, en los grupos de oración carismática, le conocí más profundamente, más personalmente, ahí comenzó todo… toda la locura, porque así es descubrir al Señor, aceptar su invitación de seguirlo. 

Escuchar su Palabra, encontrarme con el  Dios vivo  a través de la  oración diaria, para mí fue una bendición, era saborear a ese Dios que se me hacía muy cercano, a pesar de las múltiples dificultades que en mi familia existían. Recuerdo que cuando estaba en la preparatoria, me soñaba en  lugares y con gente desconocida, sin rostro…  desconocidos, pero que me llamaban desde dentro  y me invitaban a volar a horizontes diferentes, eso anhelaba en mi corazón, sin saber que Dios ya me empezaba a llamar. Nunca supe que era eso de la vocación, solo experimenté muchas veces un desasosiego interior que no me dejaba, era una voz que me invitaba a estar con Él, a compartir todo lo mío  con Él.

Las frases vocacionales que continuamente escuchaba en los cantos: “ven que te llamo, ven que te necesito; si escuchas mi voz… ” Me invitaban a seguirle, hacían resonancia en mi corazón. Recuerdo también que en un retiro de jóvenes, unos religiosos que hacían misión en África nos invitaban a misionar,  yo sentía la urgencia de aceptar la invitación, mi madre me alentaba a irme, a apuntarme…. Pero yo dejaba pasar las oportunidades, porque en ese entonces estudiaba, y se me había metido en mi cabeza terminar mi carrera y después “lo que Dios quisiera….”  pero, esa Voz con el tiempo no se apagaba, me seguía, hacía eco en mi interior, no me dejaba en paz, seguía insistiendo.

 Muchas veces le decía a Dios con mi pensamiento, en la oración y después de comulgar: “espérame, déjame terminar mi carrera y después lo que tú quieras….”Sin saber porque lo decía por supuesto. Cuando terminé mi carrera y  empecé a trabajar, echaba en saco roto lo que le había dicho, pero Él seguía inquietándome por dentro, insistía… y escuchaba su Voz en las Eucaristías, en la Hora Santa a la que asistía en mi capilla,  sólo le decía que me esperara.  Hasta que un día, así sin más,  el Señor puso en mi camino a las Hnas de la Consolación, trabajaban para mi Parroquia de San Benito, en Monterrey  y a mi párroco se le ocurrió la gran idea de que trabajara  en equipo con ellas,   en la formación de coordinadores de nuestra  Parroquia.  Dios las ponía en mi camino y me ofrecía la oportunidad de relacionarme profundamente con las Hermanas de la Consolación; Dios ya tenía su Plan. Comencé mi  discernimiento  vocacional apoyada por ellas. Empecé a conocer a Dios de una manera diferente, en Comunidad, en la alegría de su entrega, en la oración comunitaria con las Hermanas, comencé a sentirme parte de ellas, y lo más maravilloso fue darle sentido a mi llamado, darle nombre a toda la inquietud que Dios ponía en mi corazón desde hacía mucho tiempo.

Un día descubrí que Dios  había esperado con mucha paciencia mi respuesta a su seguimiento, descubrí una paz profunda al compartir la vida con las Hnas. de la Consolación, con el acompañamiento  descubrí que éste era mi lugar y que era Él que me había apartado para que viviera y compartiera con mis Hermanas, creo que para Dios no existe el tiempo,  sabe   esperar hasta que  le respondamos. Dios tiene un tiempo para cada uno, y nos respeta en nuestra libertad, es paciente hasta que la semilla madure… y constato que cuando Dios habla, no hay poder humano que se resista a esa voz interior que seduce, como le sucedió a Jeremías (Jr 20,7) que aunque luchó no pudo resistirse a la Voz de Dios.

      Esta es mi historia que podría ser la tuya también si te dejas conquistar, seducir  por el Señor y no poner resistencia a ese llamado que te hará plenamente feliz como la ha hecho conmigo, pues ha llenado no sólo mi corazón, sino toda mi vida.

 A ti joven, que lees estas  líneas del paso del Dios vivo en mi historia, pero historia de salvación, te pregunto: ¿Él está presente en tu historia personal? ¿Qué te pide Dios hoy, aquí y ahora?  ¿Te has cuestionado alguna vez?, ¿has sentido la Voz de Dios que te llama  a algo distinto, audaz? pues no dejes pasar a Dios a tu lado sin pedirle que te bendiga. ¡Que te dé el Don de su llamado!

ampliar
1
2